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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

6ºENCONTRO

"Uma aranha fiava sua teia próximo à cama da avó (Nokomi).
Todos os dias ela observava a aranha trabalhar.
Alguns dias depois, o neto entrou e, ao ver a aranha na teia, pegou uma pedra para matá-la,mas a avó não deixou,o garoto achou estranho, mas respeitou o seu desejo.
A velha mulher voltou-se para observar mais uma vez o trabalho do animal e, então, a aranha falou: Obrigada por salvar minha vida. Vou dar-lhe um presente por isso,na próxima Lua nova vou fiar uma teia na sua janela.
Quero que você observe com atenção e aprenda como tecer os fios,porque esta teia vai servir para capturar todos os maus sonhos e as energias ruins. O pequeno furo no centro vai deixar passar os bons sonhos e fazê-los chegarem até você.
Quando a Lua chegou, a avó viu a aranha tecer sua teia mágica e, agradecida, não cabia em si de felicidade pelo maravilhoso presente.
Aprenda, dizia a aranha. Finalmente, exausta, a avó dormiu. Quando os primeiros raios de sol surgiram no céu, ela acordou e viu a teia brilhando como joias graças às gotas de orvalho capturadas nos fios.
 A brisa trouxe penas de pomba que também ficaram presas na teia, dançando alegremente e, por último, um corvo pousou na teia e deixou uma longa pena pendurada. Por entre as malhas da teia, o Pai Sol sorria alegremente. E a avó, feliz, ensinou todos da tribo a fazerem os filtros de sonhos. E até hoje eles vêm afastando os pesadelos de muita gente."

Esse conto nos permitiu refletir sobre os sonhos que alimentamos,de que maneira filtramos os sonhos concretos dos ilusórios,passageiros. Não importa se são feitos de pequenos ou grandes desejos,mas sim da nossa vontade em realiza-los. 
 De que forma somos as tecelãs dos nossos sonhos?
Nos analisamos e percebermos que muitas vezes acabam soterrados nas urgências e necessidades do dia a dia.
Esquecemos da nossa capacidade de tecer,com paciência e amorosidade,junto ao tempo,tecelão das nossas horas,fio a fio.

Foto de Roze A

terça-feira, 22 de setembro de 2015

                   PRIMAVERA 

Dizem que o hábito de cultivar um jardim, traz benefício físico e mental.
Enquanto a terra é preparada para receber novas sementes,ou as plantas existentes recebem o cuidado diário que um jardim deve ter,o corpo relaxa, a mente aquieta- se.
Pensando nisso, para início da primavera escolhemos o conto Zen" O mestre que fazia chover" , para nos lembrar da importância de cultivar também do nosso  jardim interno. 
Pode ser através de uma oração, da leitura de um livro, um passeio, ouvir uma música, não existe fórmula certa, cada um encontra a sua, aquela que lhe dá satisfação, desperta bons pensamentos e sentimentos.
O importante é que a alma tenha sempre um cantinho florido para descansar das agruras que possam surgir pelo caminho. 
Então, de coragem e generosidade à mão, vamos começar a preparar esse cantinho especial e assim ter a oportunidade de ver florescer o local ,onde por hora, estamos plantadas. 


" Sofrendo muito com a seca que castigava seu vilarejo há vários meses, os aldeões do lugar decidiram pedir ajuda a um sábio mestre Zen que por ali passava:
"Será que o senhor, com seu conhecimento e suas preces, teria como trazer a chuva aos nossos campos?"
Calmamente, o mestre não disse nem que sim, nem que não. Apenas pediu que lhe emprestassem uma pequena casa com um pedaço de terra onde pudesse cultivar um jardim.
Assim foi feito e então, todos os dias o velho sábio cuidava do seu pequeno jardim, simplesmente, sem praticar qualquer ritual ou qualquer magia. Até que, depois de algum tempo, os céus se abriram e a chuva começou a cair, generosa, sobre a terra ressecada.
Surpresos, os aldeões foram perguntar ao mestre o segredo do milagre. E ele respondeu, humildemente:
"Só sei que a cada dia, ao cultivar o jardim, eu me voltava mais para dentro de mim mesmo. Não sei por que a chuva resolveu cair, mas tenho certeza que a terra do meu jardim já está preparada. E a de vocês? "
(Conto Zen)


(imagem extraída do Google)

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

A PENA DE PAVÃO

 Conta uma lenda árabe que um nômade do deserto resolveu,certo dia,mudar de oásis.
Reuniu todos os utensílios que possuía e de modo ordenado,foi colocando-os sobre o seu único camelo.
O animal era forte e paciente. Sem se perturbar,foi suportando o peso dos tapetes de predileção do seu dono.
Depois,foram colocados sobre ele os quadros de paisagens árabes, maravilhosamente pintados.
Na seqüência,foram acomodados os objetos de cozinha,de vários tamanhos.
Finalmente,vários baús cheios de quinquilharias. Nada podia ser dispensado. Tudo era importante.
Tudo fazia parte da vida daquele nômade,que desejava montar o novo lar, em outras paragens, çde igual forma que ali o tinha.
O animal agüentou firme,sem mostrar revolta alguma com o peso excessivo que lhe impunha o dono.
Depois de algum tempo,o camelo estava abarrotado. Mas continuava de pé.
O beduíno se preparava para partir, quando se recordou de um detalhe importante: uma pena de pavão.
Ele a utilizava como caneta para escrever cartas aos amigos,preenchendo a sua solidão,no deserto.
Com cuidado,foi buscar a pena e encontrou um lugarzinho todo especial, para colocá-la em cima do camelo.
Logo que fez isso,o animal arriou com o peso e morreu. O homem ficou muito zangado e exclamou:
“Que animal mole! Não agüentou uma simples pena de pavão."
Como reconhecer os excessos que coloco sobre meus ombros ou aceito que me sejam colocados?
Até que ponto vale a pena me sobrecarregar com o peso de coisas que não são minhas e nem fazem parte das minhas escolhas?
Eu percebo quando estou colocando sobre o outro o peso das minhas bagagens,emocionais e físicas? 
Vale à pena refletir sobre isso.
Imagem Google

terça-feira, 8 de setembro de 2015


           (imagem extraída do Google)

terça-feira, 1 de setembro de 2015

"Cuide do seu jardim interior. Onde falta amor não nasce flor."
Joelma Siqueira

        (imagem extraída do Google)


Muitas vezes reclamamos a falta de amor em nossas vidas, mas raras vezes nos questionamos se estamos receptivas para doar na mesma proporção. 
Gostaríamos de ser o centro de atenção de todos que nos rodeiam e nos esquecemos de demonstrar nosso bem querer a aqueles que caminham conosco lado a lado.
A vida é feita de energia intensa e atuante que vai e vem na mesma proporção, e se nos fecharmos para o amor, não estaremos transmitindo essa força poderosa para o universo, e consequentemente nada nos retornará.
Espalhe amor por onde for e o universo se encarrega de trazê-lo de volta para você.

Sonia Buzanello